31 maio, 2012

Grupo Jovens de Saron celebra a Vigília Internacional pelos mortos de AIDS


            No último domingo, dia 20/05, celebrou-se a Vigília Internacional pelos mortos de AIDS. A data tem o intuito de rememorar todos/as aqueles que partiram precocemente, atingidos pelo vírus. Em 1983, pela primeira vez, mães, parentes e amigos de pessoas soropositivos, reuniram-se no terceiro domingo do mês de maio, em Nova York – EUA, para rezar pelos mortos de AIDS. A partir de então, a data é lembrada ao redor do mundo.

A Vigília Internacional tem como símbolo máximo a vela acesa, que significa ao mesmo tempo o estado de vigília, e a esperança de iluminar a realidade da epidemia, expressando assim solidariedade com os que padeceram e com os familiares e amigos.

            A AIDS é hoje uma epidemia mundial. Porém, atinge principalmente os pobres e os jovens. Até os dias atuais, já morreram aproximadamente 25 milhões de pessoas ao redor do mundo, em decorrência da AIDS.
            Na nossa diocese, a Vigília Internacional pelos mortos de AIDS foi celebrada pelos jovens do grupo Jovens de Saron, da Paróquia São Jorge. O agente da Pastoral da AIDS, Germano, escreveu um texto que serviu de base para a celebração dos jovens, que ocorreu durante a Missa de Sábado, na Paróquia São Jorge.
            As jovens Adriana, Jéssica, Taionara e Samara organizaram, inspiradas pelo texto do amigo Germano, ações que rememoraram os mortos de AIDS, como um cartaz de dados, uma vela acesa e preces. Segundo a jovem Adriana, “a experiência de ler o texto, e organizar as ações na celebração, foram importantes para refletir sobre o problema da AIDS atualmente”.

            Em nossos dias, onde o que é exaltado como melhor forma de vida é a prática não reflexiva, a iniciativa das jovens se mostra como uma experiência evangélica, ao iluminar um assunto tão pouco conhecido e discutido. A AIDS é uma realidade que, para ser enfrentada, precisa ser conhecida. Neste sentido, a reflexão propiciada pela Vigília é muito válida, principalmente entre os jovens.


            Na esperança de que a Igreja, e principalmente os jovens, abracem cada vez mais discussões sobre realidades como esta, pouco conhecidas, mas urgentes, despedimo-nos, na Paz de Cristo.

Cleverton Oliveira
Adriana Oliveira

Pastoral da Juventude – Diocese do Rio Grande

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